Contabilidade em Interlagos | Os Reviconts
Ser um empreendedor é um sentimento maravilhoso. Finalmente você está realizando o seu sonho e está trabalhando duro para obter lucro e tornar seu negócio um sucesso. Isso traz alegria ao seu espírito e faz você se sentir vivo, não é mesmo?
Formação
- Administradora formada na FASP – Faculdades Associadas de São Paulo – 1989;
- Pós Graduada em Perícia e Auditoria Interna – FECAP-Audisa em 2005;
- MBA em Consultoria e Gestão de Negócios – FECAP – CFC em 2013;
- Técnica Contábil formada em 1992;
- Professora em cursos técnicos de Administração e Contabilidade;
- Coach ACI – dez/2018;
- Aluna de Teatro (amador) Cutucada Cultural – ainda estudando.
Contabilidade em Interlagos - História
Comecei a trabalhar em contabilidade aos 13 anos. - Este escritório era dos meus pais.
Trabalhei até os 18 anos quando entrei na faculdade.
Quando entrei na faculdade, por conta da formação e do desejo de conhecer o mundo corporativo, atuei em diversas empresas e setores:
- Secretária – empresa de despachos aduaneiros;
- Datilografa na área de Cargos e Salários da Serta - empresa que fazia recrutamento e seleção para as empresas do Grupo Sanbra/Santista;
- Assistente administrativo na Santista Textil – lãs e linhas Santista - na área de publicidade. Cuidava de verbas da Revista Nina (tricô e crochê) que era nosso canal de divulgação dos nossos produtos;
- Estagiária no Departamento de Recursos Humanos da Lubeca – atuei na área de Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos;
- Estagiária na área de PCP – Planejamento e Controle de Produção - da AEG, Telemulti;
- Estagiária na área de Compras Internacionais da Unisys Eletrônica.
Em 1989, assumi o escritório, que agora era somente da minha mãe - meus pais se separaram - e que estava quebrado e funcionando em nossa casa.
No ano de 1990, aluguei uma sala de 3x4 m e fui fazer uma pesquisa em todos os escritórios da região para saber qual era o valor das mensalidades e demais preços. - Andei mais ou menos uns 15 km (rs).
Renegociei com nossos clientes os honorários que estavam 500% defasados! Consegui manter os que tinha e fui a captura de outros.
Neste momento o Collor assumiu e deixou todo mundo com CR$ 50,00! Loucura total! O mundo enlouqueceu e o administrador da sala que eu alugava aumentava o valor todo mês. Tive que sair e fui trabalhar no porão de uma loja de um cliente meu. Fiquei nesse porão por 3 anos.
Enquanto tentava fazer esse escritório dar lucro, ou até mesmo ter recursos para poder pagar as contas, montei uma equipe de vendedoras de revistas Hiroshima, Avon e outras. Consegui fazer isso por 1 ano e ajudou bastante no equilíbrio financeiro do escritório.
Depois, fui ganhando novos clientes e a composição da sociedade estava diferente: eu tinha meus clientes e minha mãe os dela, dividíamos as despesas.
Um dia um agiota - de quem eu alugava o telefone - me disse que tinha 2 salas na Avenida Nossa Senhora do Sabará, e que alugaria para mim pelo mesmo valor que eu pagava no porão, e que me daria 3 meses sem pagar o aluguel para que eu reformasse a mesma. INACREDITÁVEL!!!
Mudei para essas salas e ai fui captando clientes. No ano de 1994 foi o “boom” das franquias e consegui, por conta da placa, pegar uma franquia do Pastel e Amor - que fechou 6 meses depois - e do Michelucho, do Shopping Interlagos.
Por conta desses 2 clientes começamos a ficar conhecidos por outros franqueados e chegamos a ter 12 restaurantes em diversos shoppings.
Alguns temos até hoje, outros fecharam e continuam nossos clientes em outras atividades, ou até mesmo nas declarações de imposto de renda pessoa física.
O escritório foi crescendo, fui admitindo pessoas e chegamos a ter 15 empregados.
Hoje, estamos em sede própria - nossa e do Itáu (rs) - e estamos investindo em marketing.
O que todo esse CV tem haver com minha empresa:
1
Quando atuei na Comissária de Despachos Aduaneiros, aprendi que tinha que respeitar meu chefe, que não era meu pai e que assediava a todas que trabalhavam com ele. Aprendi na pele o que é o nepotismo, assim, na minha empresa não pratico isso;
2
Na Serta, aprendi o que são cargos, pesquisa de mercado nesse campo e como isso é relevante em uma empresa;
3
Na Santista, aprendi a importância do planejamento e de seguir isso à risca, pois cuidava de verba. Aprendi também que temos que fazer nosso melhor, e o melhor sempre, pois meu gerente era um demônio. Minhas coordenadoras e supervisora se odiavam e vi o que a fofoca e a inveja fazem em um ambiente de trabalho. Não pratico isso e não permito isso em minha empresa.
4
Na Lubeca, entendi a importância do treinamento, de se ter um planejamento de cursos, de saber as deficiências e necessidades dos colaboradores para atingir a excelência no que fazem. Aprendi também a importância do colaborador conhecer a empresa em que trabalha, e o quanto o investimento em treinamento faz bem. Tento praticar isso em minha empresa. Todo ano, cada colaborador faz pelo menos 1 curso fora, e incentivo todos a estudarem e irem além do que já sabem.
5
Na AEG Telefunken, vi o que era uma fábrica com linha de produção em série. Comprovei Henry Ford (rs). Vi a importância do planejamento de compras, estoques na produção. Uso esses conhecimentos até hoje quando atendo indústrias e comércios.
6
Na Unisys, vi o que é gente ociosa, sem comprometimento, sem motivação nenhuma, a não ser o salário no final do mês. Empresa inchada, com desperdícios em tudo o que se possa imaginar. Nunca quero ser assim...
7
Na Revicont, atendo todo tipo de empresa. Não tenho nicho. Assim, temos em nossa carteira indústria, comércio varejista, atacadista, prestadores de serviços,OSC.
Participo de diversos cursos presenciais e online, palestras e imersões. Participo do CRC e Sescon.
Por conta da Revicont ministrei palestra sobre Terceiro Setor na Tiket e na Camargo Correa.
Tenho clientes há mais de 35 anos, que me conheceram desde os 13 anos, e hoje atendo seus filhos.
Leio, em média, 400 páginas por dia. Qualquer livro, qualquer revista, e por essa razão sou auto-didata.
Acredito no poder do trabalho, da perseverança, da ética e do pensamento positivo. Tudo o que nos acontece tem uma razão, apesar de não acreditarmos nisso nos momentos ruins.
E foram muitos momentos ruins na minha trajetória. Muitas desilusões, muito sofrimento, muito questionamento. Mas, sou perseverante em meus sonhos.
Como sofri muito entendo, claramente, as dores dos meus clientes. Os questionamentos, as lutas, o medo, a solidão. Não é fácil essa vida. Quando as pessoas me procuram, busco sempre elucidar o que elas têm de bom, para que possamos trabalhar o que elas ainda não desenvolveram, afinal acredito que todos somos capazes.
Em todos os momentos que vivi nesses lugares e na minha própria empresa, atuei com honestidade, transparência, ética e humildade para aprender e crescer.
Procuro sempre estar de bom humor, sorrindo e motivando quem está ao meu redor. E procuro praticar a empatia diariamente.
Conheci muita gente e muita gente passou por aqui. Mantenho com todos (ou quase todos) um bom relacionamento. Sou amiga de concorrentes e se posso ajudar ajudo, se não, não atrapalho.
Não acredito que a busca do dinheiro seja a meta principal, acho que temos que ter satisfação com o que fazemos. O dinheiro será consequência disso.
Desconheço a palavra preguiça. Não sei o que é desistir sem tentar. Acho que sou mais resiliente que os outros, sou um camaleão, me adapto rápido e amo mudanças.
Nunca desisti do meu sonho de ser empreendedora. Mesmo quando estava no porão eu mentalizava “Um dia vou ter empregados e vou ter uma sala legal!”. Repeti isso como mantra - e nem sabia que era mantra.
Sempre me atendo a todos que me procuram com respeito, alegria e gratidão, pois acredito que todos merecem receber atendimento de qualidade.
Agora só falta ganhar dinheiro para viajar para Paris.
Washington Luiz Espanhol
Historia
Administrador e técnico contábil.
Atuou em empresas nacionais e multinacionais.
Começou sua vida profissional em um escritório contábil, depois foi trabalhar no mercado de leasing.
Trabalhou na Cobal – autarquia no setor de compras.
Trabalhou na Unisys, no setor de planejamento e controle de qualidade.
Trabalhou na Mallory, no setor de compras.
Na crise de 1992, ficou 2 anos desempregado. Em 1994 veio juntar forças comigo.
É parceiro, amigo e conselheiro.
É um artista, pintor, fotógrafo. Todos os quadros da Revicont são de autoria dele.
Sabe aquela pessoa que:
- Você pode contar?
- Não se altera, não é dado a emoções frívolas?
- Não tem lugar em sua vida para grandes questionamentos inúteis sobre o por quê das coisas?
É ele.
Grande ajudador, amigo, justo. Tem uma busca constante pelo conhecimento, mas é prático e pragmático.
Não é dado a “mimimi”, por isso os clientes e colaboradores gostam de sua praticidade.
Não é vaidoso, não faz sombra em ninguém. É quase Mahatma Gandhi.
Sincero ao extremo, precisa as vezes de um filtro. Quer saber mais? Assiste ao Super Sincero, que o Luiz Fernando Guimarães fez.
É uma pessoa interessada, e que por conta disso se torna interessante.
Alma gêmea da Elianai. Parceiro da vida. Porto seguro da Revicont e com um coração maior que ele.
Mas isso não o impede de nos ensinar a todo dia o valor do dinheiro suado. Pratica a honestidade e a transparência como o ar que respira, pois isso é natural a ele.
Não é uma pessoa de embate e isso nos leva a refletir sobre o porquê das guerras.
É um pacifista, guerreiro que não busca a guerra, mas que se põe disposto a lutar pelo ideal que abraça.